segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Magia do Circo do Sol

Tudo começa antes mesmo do inicio. Atores e palhaços, indistinguíveis uns dos outros, passeiam entre os assentos da grande tenda divertindo os espectadores. Roubam a pipoca de uns para dar às crianças que estão sem o salgado. Depois, um dos atores pega um balde de pipoca de uma senhora, finge que vai provar uma, e então o palhaço num gesto grotesco bate na pipoca e tudo voa pro ar. Aí estou eu a pensar: “e a pipoca que essas pessoas comparam?” na mesma hora, uma moça da organização do espetáculo se aproxima do casal e fala algo no ouvido do homem que imaginei como sendo “uma pipoca nova está a caminho senhor”.


O sincronismo entre organização e circo é perfeito, coisa de “primeiro mundo” como diria meu avô. E como estamos em um mundo capitalista, não poderia faltar a gigante loja, logo do lado de fora da tenda principal. Artigos como camisetas, canecas, cd’s dvd’s, mascaras do carnaval de Veneza, utensílios circenses, todos com a logomarca “Cirque du Soleil” estampadas.


Mas, enfim, começa o espetáculo. Não é uma tenda muito grande, o que aumenta a qualidade da peça, fazendo com que em todos os lugares seja perceptível a maquiagem de tom misterioso dos atores. Juntando números de incrível habilidade artística como malabarismo, trapézio, até performances muito engraçadas, o Cirque du Soleil oferece de tudo. Um número que particularmente chamou a minha atenção foi um apresentado por um casal com músculos extremamente definidos. Foi uma performance de equilíbrio humano. Faziam posições julgadas antes impossíveis por minha pessoa.

                 

A performance mencionada:



É um show que usa muito a interação com a platéia. De vez em quando vem um palhaço com más intenções buscar algum espectador para se juntar à bagunça do número de comédia que está sendo apresentado. Então, se você quiser mostrar para todos os presentes os seus dotes “comedio-dramáticos”, faça questão de sentar bem próximo ao palco, a chance é grande de você ser escolhido por um palhaço pau no c*.

 

Shows já degustados pelo pseudo-opinador que vos escreve:

            La Nouba (Orlando, FL)

                    

                     

                Quidam (intinerante)


                 

               Alegria (intinerante)

 

A trilha sonora inteiramente ao vivo, a banda a mostra para a platéia e até os personagens cantando usando microfones portáteis presos nas orelhas, todos impecáveis, fazem da música apresentada pelo Cirque du Soleil um espetáculo a parte.


          Claro que teve alguns números que além de serem impressionantes, julguei um tanto inúteis. Como pular corda de diferentes maneiras, por exemplo, muitas pessoas fazendo isso, foi legal, mas, “what the fuck?”.


Isso tudo faz com que o “Circo do Sol” se torne algo mágico. Com shows em todos os cantos do mundo, esta grande empresa vem crescendo de forma impressionante. Espetáculos que além de apresentar histórias circenses comuns ao estilo medieval e barroco, vão desde shows inteiramente embaixo da água (O), até uma apresentação baseada somente na banda The Beatles (Love). E um algo a mais: para os que vão contra o maltrato de animais em circos, fique sabendo que o Cirque du Soleil não usa animais em seus espetáculos.


Portanto, se você tiver a oportunidade de assistir a qualquer um dos 18 shows espalhados pelo globo, por favor, vá! Não irá se decepcionar, o máximo que pode acontecer é perderes a pipoca antes de começar o espetáculo, mas não se preocupe, uma novinha já está por vir.

 

mp3: Alegria - Cirque du Soleil

 

Resumo pro Volkmann: Cirque du Soleil é uma pira, se tu puderes assistir qualquer um dos 18 espetáculos, vá!

sábado, 31 de outubro de 2009

A Liberdade de Expressão e o Twitter


Então,esse texto não foi escrito pro blog; ele vai ser publicado em algum lugar em breve e a princípio não é pra dizer onde. Fuck it, aí vai e espero que vocês gostem.

_________________________________________________

Entre um minuto perdido e outro na internet, eu sou avisado pelo Twitter sobre mais uma atualização dos meus contatos. Ou das pessoas que eu “sigo”, nos termos do site. Com a curiosidade de quem finge que não tem nada melhor pra ler, percebo que se trata de mais uma frase sobre algum desejo ou pensamento trivial de algum conhecido aleatório e fico revoltado com a nossa futilidade mútua.

É como se eu quisesse mesmo saber se Fulano não queria que estivesse chovendo ou se Beltrano está indo ao supermercado. Temos aí o melhor exemplo de que as pessoas fazem uso da sua liberdade de expressão como elas bem entenderem e que não necessariamente todos temos algo pra dizer.

Mas vamos por partes. Para definir do que estou falando, o Twitter é uma rede social online em que os usuários interagem entre si por mensagens de até 140 caracteres. O que aparenta ser uma idéia sem muito potencial acabou revelando-se como a objetividade que as pessoas procuravam naquilo que liam na internet, seja sobre seus amigos, seja sobre o resto do mundo.

Pode ser uma grande manifestação da preguiça alheia, mas faz sentido pra quem não quer perder tempo algum. Esse texto, por exemplo, seria resumido em par de frases e um hipotético leitor teria evitado perder alguns minutos da sua vida.

E não perder tempo algum é realmente o atrativo aqui. Os jornais “O Globo”, “CNN”, “The Economist” e até a “Al Jazeera”, para mencionar alguns, fazem parte dessa rede. Significa que qualquer seguidor desses usuários pode ter um resumo do que está acontecendo ao redor do mundo com uma breve lida em sua página inicial.

Há ainda o exemplo do Irã, que censurou qualquer manifestação contra as eleições que ocorreram no país na primeira metade de 2009, mas que foi exposto para o resto do mundo graças a pessoas que escreviam através do Twitter. Protestos online, por assim dizer, e a orquestração de protestos na vida real.

Mas seria mentira se eu dissesse que a maioria dos usuários brasileiros faz qualquer coisa parecida. Nada de jornais e nada de manifestações; de fato, o líder da lista dos mais seguidos no Brasil é o Mano Menezes, técnico do Corinthians. O resto da lista segue esse padrão de relevância.

E agora eu volto ao meu ponto inicial. É uma minoria de pessoas que tem algo relevante pra dizer e que quer ler algo sério. Isso, ligado à possibilidade de dizer o que quiser, faz com que o site em questão seja um mar de futilidade.

O que temos aqui, então, é uma conclusão bem aparente. Se o que você procura é um resumo das noticias, tudo bem. Mas em se tratando de dividir os seus pensamentos prosaicos com o mundo, acho que há coisas melhores pra fazer. A máxima permanece quase inalterada: desligue o Twitter e vá ler um livro.

mp3 - Travis - Writing to Reach You

@volkmann
:Twitter tem uma utilidade muito questionável, e mesmo com a pequena possibilidade de usá-lo decentemente, ninguém o faz. Sim, eu sei, novidade.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Che Guevara, uma filosofia de vida e algumas meias-verdades

Hoje voltei para casa com uma idéia na cabeça, conseqüente de uma conversa que eu ouvi. Nada necessariamente relevante – como de costume - mas vale o texto. A pseudo-opinião de sempre, vá lá.


Pois então. Uma parte da conversa girava em torno de Che Guevara, outra parte relacionava a instrução de alguém com seu posicionamento político e a categorização disso em bom ou ruim. Em suma, o cubano argentino era um imprestável (um ponto de vista justificado, veja bem) e muitas críticas à esquerda comunista pairavam no ar.


Antes de continuar, vou dividir com meu hipotético leitor a música dos Beatles que está tocando enquanto escrevo. John Lennon canta sobre campos de morangos e afirma sem rodeios: “nothing is real”.


Certo, nada é real, e eu retomo meu raciocínio. Comecemos pelo revolucionário que dá nome a esse texto. Como poderíamos enunciar qualquer opinião justificada sobre ele, por assim dizer, se nosso conhecimento sobre o assunto é necessariamente parcial e subjetivo?


A questão é que qualquer fonte existente é parcial e subjetiva. Qualquer livro será feito a partir de versões que têm influencia da ideologia, da memória seletiva e da opinião do autor. Isto é, não será a verdade absoluta.


E é aqui que eu queria chegar. A conversa não se restringe ao tal Guevara; tudo o que você pensa se baseia em falácias. A sua opinião muda em alguma coisa, então? Se estivermos sempre contornando verdades que não são verdades, então nenhuma discussão será necessária. Nenhum ponto de vista será válido para ser tomado como orientação, e talvez isso faça as coisas mais simples.


Talvez, penso eu, a concepção disso permite que você ache o que quiser. Porque mesmo que alguém venha te questionar, é bem provável que este alguém esteja tão certo quanto qualquer outro. “Misunderstanding all you see”, cantam os Beatles.


Então pense o que quiser, use aquela camiseta com o “Che”, faça o que bem entender. Só não diga que você está certo, e pense muito antes de tomar algo como verdade. Sócrates ficaria orgulhoso.


------------------------------------------------


E antes que eu me esqueça, a filosofia de vida, se quiserem chamar assim. Como você não está preso a nenhuma certeza, posto que tudo é subjetivo e talvez ninguém nunca chegue a essa “verdade absoluta”, você pode tomar também qualquer coisa como o motivo da sua existência.


Coloquemos assim: não é necessário procurar por uma resposta para a vida, as respostas estão todas aí. Só é preciso achar a sua pergunta. “Strawberry fields forever”, e entenda como quiser.

"What? No, seriously, what?"




mp3: The Beatles – Strawberry Fields Forever


Resumo pro Volkmann: Che Guevara pode ser um mártir ou um grandissíssimo filho da puta, não importa. Como qualquer outra coisa, não existe verdade absoluta e você pode achar o que quiser. Inclusive, pode adotar essa idéia como filosofia de vida.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Para não ser tão anônimo...

...eis que se revelam os rostos dos pseudo-opinadores do Freakablog.



Em pé, da esquerda p/ direita: Tcheco Borghetty, Autor Desconhecido, Cloudy McCloud, Uólace Mônaco, Naresh Mohandas e Sebastião Menezes.
Na boleragem: Afonsinho Teixeira

Aos leitores, ou as pessoas que fingem que leêm (no momento 2466 que fingiram) e aos ouvintes do PaçocaCast, o nosso sincero obrigado. :D

ps.: Os sorrisos forçados são imitações do sorriso do Freak do blog, haha.

Resumo pro Volkmann:
O post tem uma foto grande e 68 palavras, tu não vai morrer se ler.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

PaçocaCast #3 - Regências e Segundo Reinado!

O PaçocaCast chega à sua 3ª edição, incrível! Se você precisa saber algo sobre história do Brasil do período que vai de 1800 até o fim do II Reinado, esse é o podcast que você tem que ouvir!

Os assuntos que serão discutidos nesse Podcast:
  • Introdução com a crise do sistema colonial
  • Um pouco sobre o Pedro I
  • Regências
  • Reinado de Pedro II
  • Guerra do Paraguai
  • Três motivos que abalaram o imperio

(Clique na imagem para fazer download:)

Participantes: Fred, João, Marco, Pedreiro e Arthur

Duração: 1h05min

Peso: Aproximadamente 65MB

Esse podcast ficou maiorzinho e com um edição nem tão caprichada, mas foi pela pressa de ter que estudar pros simulados e tal. Aliás, comentem! O Fred deu uma zoada em todo mundo, mas é brincadeira. Nós te amamos e Jesus também.

Pra quem baixa e ouve, muitíssimo obrigado! É só comentar o que quiser, a gente faz isso aqui pra vocês (:

Obs: Farei um update com os minutos depois.


Resumo pro Volkmann:
"- Agora é a regência do Feijó... puta que o pariu, o que que esse cara fez?
- Bom... ele se fudeu, na real (...)"

domingo, 31 de maio de 2009

PaçocaCast #2 - Física!

Mais uma edição do PaçocaCast, agora pra você que tem que saber alguma coisa sobre Física ou pra você que vai fazer uma prova desse assunto em breve. Como é o primeiro podcast que a gente fez sobre uma matéria das "exatas", receio que tenha ficado menos produtivo que poderia ter ficado, e a recomendação, de qualquer forma, é fazer alguns exercícios antes, durante e/ou depois de ouvir isso aqui. Se aparecer uma dúvida, volte na explicação e entenda o que você não entendeu. Pode ser também que a gente não tenha explicado direito; se for o caso, deixa um comentário reclamando. Muito obrigado :)

Os assuntos que serão discutidos nesse segundo Paçocacast:
  • Resistores e Associação de Resistores
  • Potência Elétrica
  • Refração
  • Movimento Circular Uniforme

(Clique na imagem para fazer o Download)
Participantes: João, Fred, Marco e Pedreiro.

Duração: aproximadamente 35 minutos

Peso: aproximadamente 32mb.
Baixe e divirta-se, mas não garanto nada :D

Resumo pro Volkmann: "Oi, aqui é o Pedreiro e... Newton era viado."

domingo, 24 de maio de 2009

PaçocaCast #1 - Idade Média!

Sim, pasmem! Agora, além de toda a nossa inutilidade de sempre, temos um Podcast! E pra não dizer que é totalmente sem propósito, se você tem uma prova sobre Idade Média e Renascença pela frente ou precisa saber alguma coisa sobre isso por qualquer motivo que seja, ouça este primeiro PaçocaCast. A intenção é das melhores, talvez ajude em alguma coisa também.

Antes, uma ressalva: nós tomamos como uma referência muito óbvia o Nerdcast. Chame de plágio se isso for te fazer feliz e me processe, eu nem ligo. Aliás, junto do link para fazer download, eu vou colocar umas referências, e se alguém quiser comentar ou fazer uma crítica construtiva, é só mandar e-mail ou deixar um comentário no post mesmo.

E claro, pra quem não sabe o que é um podcast, vale dizer que bem tecnicamente o PC não é bem um; de qualquer forma, entenda que é uma espécie de programa de rádio, daqueles de conversa só... entendeu?

Então, sem mais delongas:
(Clique na imagem para fazer download)
Participantes: João, Fred, Marco, Pedreiro (conhecido como Felipe, também) e Rubens (ou Volkmann, também dá).

Duração: aproximadamente 50 minutos

Peso: aproximadamente 50mb.

Baixe, ouça e divirta-se. E moça, 50mb não é muito. Deixe baixando, vai dar uma volta, tomar um capilé e comer um hot-pocket; quando você voltar, o download vai estar completo. (Eu te dou um abraço e um biscoitinho da sorte também, se isso te convencer.)

Referências:

Resumo pro Volkmann: "Oi, aqui é o Rubens e... tô tenso."

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Subindo a escada gastronômica

Como vocês já sabem, alguns colaboradores deste blog estão almoçando em diferentes lugares e dando nota aos mesmos. Se, nos últimos tempos, fomos à restaurantes mais baratos, desta vez fizemos o inverso. Abrimos o bolso e apreciamos o melhor da culinário centro-blumenauense. Ou não.
Sem mais delongas, vamos às avaliações:

Eldorado: Situado na Beira-Rio, esse restaurante despertou minha atenção, pois não esperava que a comida fosse tão boa e barata. O lugar era meio quente e cheio, e não havia muita variedade. Mas o que estava servido era muito bem-feito. No fim, paguei R$ 12,00, sendo dez reais o buffet livre. Gostei bastante, pois a relação custo/benefício é alta.
Nota: 8,75

Divina Gula: Certamente o melhor que fomos no quesito ambiente. Afinal, fica no Dudalina Center, ali no final da XV. O buffet era muito bom, variado, e contava com iguarias como um omelete com nome tailandês e carne de avestruz (ótima , por sinal). E havia também um suco de laranja com couve mineira, que matou à pau. O kg custa R$ 24,90, mas vale cada centavo.
Nota: 9,5


Sabor Imperial: Fica no andar térreo do Hotel Rex, e foi o restaurante cuja comida mais gostei. As opções eram ótimas, o ambiente era agradável, e, embora eu não tenha pegado, a sobremesa parecia muito boa. Na minha opinião, esse e o Divina Gula foram os melhores restaurantes que avaliamos. Só não dou maior nota porque o kg é R$ 30,00, ou seja, a relação custo/benefício dos dois é praticamente a mesma.
Nota: 9,5


Buffet do Tio Rudi: É um dos restaurantes do Bremen Platze, aquele centro comercial da rua da RBS, que também tem saída pra XV. O buffet é básico: salada, arroz, feijão, polenta, batata-frita, 3 ou 4 tipos de carne; enfim, nada de excepcional. O lugar é normal, bem ‘firma’. No fim, valeu a pena, pois o kg é R$ 19,90, e a comida é boa.
Nota: 8,0


Resumo para o Volkmann: Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva), morri aos 13 em Blumenau-SC. Estava andando de bicicleta quando fui atingida por um tijolo que caiu de um prédio em construção. Pior que o pedreiro que foi me socorrer riu de mim, gravou um vídeo da situação e postou no 4chan. Por favor, mande esse texto para 20 blogs, pois só assim poderei descansar em paz. Caso você não faça isso, serei obrigada a ir à sua casa à noite e lhe transmitir a gripe do porco. Não quebre essa corrente por favor, a não ser que queira sentir a minha presença...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No tempo em que os desenhos não eram uma merda foda

Aqui estou eu mais uma vez, segunda postagem nesse blog, como sempre assuntos nao tão uteis, mas que valem ser discutidos.

Aposto que não sou o unico que hoje em dia vejo por acaso passando por canais como Cartoon, Jetix, etc... a merda que fizeram com nossos desenhos e como as crianças de hoje tem azar. Versões "jovens"/anime de desenhos que ja eram ruins antes, isso inclui x-men, meninas super poderosas e outras porcarias quaisquer.

Bons tempos em que eu acordava cedo nos sabados[!!!] para ver classicos como Freakazoid, Animaniacs, podia ver episodios bons dos simpsons ainda, looney/tiny tunes, eu sou o maximo, vaca e o frango[esses passam uma vez por ano ainda se nao me engano], enfim, uma gama de desenhos gigantes e sem duvida melhores e ate mais educativos que os de hoje em dia.

Obviamente isso tudo foi uma desculpa para botar videos desses desenhos aqui no blog, acredito que esteja valendo, aproveitem

abertura do classico freakazoid em português, chorei osseanus aqui ate

episodio rapido de freakazoid, com direito a participação especial numa cena rapida da introdução do mascote deste blog

Animaniacs educativo, eterno demais esse episodio

uma menção honrosa para O mundo de Beakman, o mais educativo de todos, e muito divertido tambem, Lester eterno

Provavelmente o unico desenho para "crianças" que ainda presta hoje em dia é o bom padrinhos magicos que apenas tem seus momentos, uma alternativa que ainda presta, mas não é pra crianças é o agressivo family guy, que merece um/dois/a lot of videos neste post

Resumo para o volkmann: Tem video velho, so veja eles

terça-feira, 12 de maio de 2009

Cotonete Alternativo [2]

Na falta de algo pra dizer, na falta de uma reflexão cabível ao momento e um texto grande que ainda não foi escrito, imagino que mais música agrade aos internautas imaginários mui desocupados que se dão ao trabalho de vir aqui ver se eu atualizei o site. Obrigado aí mocinhas, prometo continuar atualizando se vocês prometerem que vão continuar entrando no Freakablog. Aliás, quem comentar ganha um biscoitinho da sorte e um abraço.

Então... músicas. Se eu fosse uma pessoa mais séria, colocaria uma citação aqui e algo envolvendo Nietzsce e a vida não valer a pena se você não gosta disso, mas não é o caso. Vou usar como pretexto pra soltar os clipes do youtube a própria falta dele e vou colocar umas bandas que você não conhece, que tem um som diferente, e que você - espero eu - goste bastante. Eu certamente gosto.

Ah sim, uma última ressalva: como nem todo mundo cheira pó de Prozac no café da manhã como eu, entre as 4 músicas assaz maneiras, a última é triste. Veja bem, nada aqui é revoltado, nada gritado e gutural, mas se tiver alguém aí querendo ouvir Cannibal Corpse, é só pedir.

Ben Folds - "Bitch Went Nuts"

Presta atenção na letra, é meu valium em .mp3 :)

Babyshambles - "French Dog Blues"


Chester French - "The Jimmy Choo's"


Ben Folds - "Kylie From Connecticut"

A música triste, conforme prometido. Muito embora a qualidade esteja tosca, daqui a um tempo eu posto a versão de estúdio em um .zip com tudo que eu postei de música até agora \o/


mp3 - Ben Folds - "Bitch Went Nuts"


Resumo pro Volkmann: Não é Rick Astley, Nu Metal, Adema ou qualquer porra assim, mas pra alegrar o dia do teu cachorro, vai aí de bandeja 4 músicas novas e divertidas, mesmo com a última sendo mais deprê e em uma qualidade lixo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Descendo a escada gastronômica [2] - ou - Guia Centro-Blumenauense para um almoço bem-sucedido

Adoro continuar posts, contar coisas que ninguém liga e falar sobre assuntos que só interessam a mim; provavelmente ter um blog e escrever esse post foram bem convenientes. Antes, uma observação: meu computador fica do lado da janela e eu realmente acho lua cheia que nasce de tarde foda pra caralho. Pronto, comentário aleatório feito, já posso dormir essa noite.

Então, pulemos introdução e vamos ao ponto uma vez que o Sebastião Menezes aqui já teve a bondade de explicar a coisa toda; é a minha vez de fazer propaganda de graça e escrever sobre restaurantes no centro de Blumenau e postar umas fotinhos. Todos os restaurantes citados são restaurantes com buffet a kg.

E uma montagem tosca sempre cai bem... ei, torrada é comida sim.

1) Forte Apache: Restaurante na Ponta Aguda, recomendo. Comida gostosa e tal, não é caro e o lugar é legal. Custou-me 12 reais a comida e o refrigerante. Nada de demais, mas dou nota 8;


2) Celeiro: Dentro do Floriano Center, na Floriano Peixoto, que fica no Centro. O lugar é grande e tem muita mesa, mas como vai muita gente, é normal estar sem mesa no horário de almoço de fato. A comida é boa, veja só, tinha até Moqueca de Peixe quando eu fui lá. Paguei 12 reais pelo “livre” e uma coca lata, se não me engano, coisa fina. Nota: 8;


3) Tunga: Na rua 15 de Novembro, ponto famoso de encontro de cachaceiros durante a Oktoberfest. Surpreendi-me com a refeição que o lugar me proporcionou. Veja bem, eu tinha uma expectativa baixa, mas gastando só 10 reais (o “bife” livre mais uma coca – que veio em uma garrafa de vidro aliás, pasmem).

De fato, o Sebastião não gostou tanto, mas com a feijoada com direito a salada e um bifinho acebolado maneiro bem feitinha do jeito que tava, eu coroei o lugar como um dos meus favoritos. Vale citar duas coisas: o almoço todo levou 10 minutos e tinha um tiozinho do nosso lado que jurava que tinha 40 trilhas de novela em casa. PUTA MERDA, eu não consigo nem pensar em 40 novelas!


E sim, o ambiente é legal. That’s it, recomendo. Nota 8,5;


E esse é o feijãozinho do Sindicato.


4) Sindicato dos Comerciários: a menina dos olhos. Sim, tem alguns muito piores, mas até que pra um restaurante que tinha todo o nosso preconceito, não foi tão ruim assim. Fica ali na rua do Teatro Carlos Gomes, uma transversal da rua 15 de Novembro e da 7 de Setembro, e por 4,50 mais 2 do refrigerante, até que foi ok. Confesso que foi difícil no começo; meu estômago não simpatizou tanto com o feijão, muito embora eu tenha comido tudo. Talvez estivesse frio, mas nem tudo é perfeito.


Detalhe cômico: na saída do restaurante – e dos quatro que foram almoçar lá aquele dia, só eu notei isso – tinha uma cachacinha com uns copinhos, uma espécie de licorzinho e tal. Eis que, justamente quando estávamos a pagar a conta, um sujeito com um aspecto de mendigo tenta roubar a garrafa sob protestos do caixa! Eu ri muito, sério. É uma pena que contando assim não dá pra passar a bizarrice do momento na sua essência. Ah sim, e eu dou nota 6.

Certo, por enquanto é isso, nós continuamos esse guia que ninguém vai usar em outros posts; tenha uma boa refeição e bom apetite.



"Mission Accomplished"



Mp3 – “The Great Gig in the Sky” - Pink Floyd

“Invenção nº8”, - Johann Sebastian Bach


Resumo pro Volkmann: tá com fome e no tá centro de Blumenau? Fica aí nosso rápido guiazinho gastronômico, divirta-se; para detalhes, entre em contato. E se vier dizer que era melhor comer no “méqui”, toma tapa na fuça.

domingo, 3 de maio de 2009

Descendo a escada gastronômica

Esse ano, eu e todos os colaboradores deste blog prestaremos o vestibular. Por isso, até dezembro mudaremos nossas atitudes em relação a alguns tópicos importantes em nossa vida, nos mais variados aspectos; em especial, um aspecto em específico, cuja importância não é discutível. Como talvez saiamos das casas de nossos pais, temos que nos acostumar às possíveis situações novas que possivelmente enfrentaremos, como, por exemplo, a comida. E é aqui que entra o assunto do post.


É sabido que na maioria dos RUs (conhecidos também como “Restaurantes Universitários”) a comida não é ‘tudo aquilo’. O bandeijão da UFSC, por exemplo, é famosa por servir o “Bife 007”, que é frio, duro, tem nervos de aço e licença para matar. Por isso, para evitar que a transição das nossas refeições boas de casa para algo mais, digamos, zoado, não seja tão penosa, estamos almoçando em outros restaurantes, geralmente baratos e socados, numa espécie de ‘simulado’ para o mundo universitário.


Afinal, se existem simulados para as provas das universidades, por que não realizar um para os restaurantes das mesmas? Mas, antes de descrever os resultados e as experiências de nossa bizarra aventura, tenho que fazer um breve histórico.


Desde o 1º ano do Ensino Médio, temos que ficar à tarde na escola. Como na frente do nosso colégio existe um shopping, esse era o único lugar onde almoçávamos. Afinal, lá tem o McDonald’s, a Pizza Hut, o Subway, entre outros. O problema é que, 2 anos depois e quilômetros de fila andados, não existe mais - para alguns de nós, pelo menos - aquela antiga vontade de comer nos lugares supracitados. Somou-se a isso também nossa vontade de tentar se adaptar às mais variadas situações que poderemos enfrentar. Por isso, semana após semana, estamos indo à diferentes restaurantes; alguns bons, alguns ruins. Afinal, quem quer virar um “Conan” gastronômico não pode ter nojinho, não é, 02?


Agora a avaliação, aí vai – e tome nota:


1 - Forte Apache - Esse é o típico buffet. Comida boa, preço bom, cheio de gente, quente, enfim, você sabe do que eu estou falando. O cardápio era variado, e vale a pena escolher o buffet livre, afinal, com R$ 10,00, você pode comer a vontade. Nota: 8.


2 - Celeiro- Mesmo estilo do Forte Apache. Cardápio variado, preço bom, muita gente. No entanto, achei a comida melhor,e o buffet livre prova ser uma ótima escolha. R$ 10,00 e você repete quantas vezes quiser, ganha suco de graça e de quebra pega uma sobremesa de primeira. Nota: 9


3 - Tunga - Ponto de encontro de tiozinhos que jogam dominó e bebem chopp, o lugar não é tão cheio, e o buffet livre é a única opção. Não achei a comida tão boa comparada com a dos outros dois. O custo/benefício não é aquilo tudo, já que não acompanha suco. Mas, para R$ 8,00, o buffet não está tão mal assim. Nota: 7


4 - Sindicato dos comerciários – O lugar é cheio, e possui um déficit de mesas, que só não é agravado porque a rotatividade de pessoas é grande. É onde a galera que sai da firma almoça. Achei a comida boa, mas é bom ficar com um pé atrás. Afinal, nunca se sabe se dentro daquela maionese se esconde uma Salmonela. O problema é que no buffet só está incluso um pedaço de carne para cada um, e se você quiser um adicional, tem que pagar R$ 2,00.


Se você é muquirana, substitua o bife pelo ensopado de carne, afinal, uma concha corresponde ao pedaço de carne, e daí é só usar o macete do feijão (aquele para concentrar os bagos na concha) e aplicá-lo ao ensopado. Assim, você fica com bastante carne e pouco molho. E se você é muito muquirana, dê um jeito de se filiar ao sindicato, pagando assim R$ 3,00 em vez dos R$ 4,50 para os não-sócios. Nota: 7


Enfim, por enquanto esses são os lugares aos quais fomos. Em algumas semanas, postarei outros.


Resumo pro Volkmann: tá com fome e no centro de Blumenau? Fica aí nosso rápido guiazinho gastronômico, divirta-se; para detalhes, entre em contato. E se vier dizer que era melhor comer no “méqui”, toma tapa na fuça.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cotonete Alternativo

Ultimamente eu tenho tido esse receio de que tem muita coisa no meio das minhas músicas favoritas e (por que não?) filmes favoritos que só eu gosto. Tudo bem que "Monty Python e o Sentido da Vida" não é um filme do Adam Sandler - muito embora seja do grupo que tem aí ecleticamente alguns muitos admiradores - mas a falta de alguém pra conversar sobre esse tipo de coisa às vezes é desesperador.

Provavelmente antes do meu propósito princ
ipal desse post, diria que o assunto merece uma dissertação, aliás. Comecemos com definições. Segundo a "Associação Brasileira de Produtores de Discos", a.k.a. ABPD, entre os CDs e DVDs mais vendidos no Brasil em 2008 temos o Padre Marcelo Rossi, Ivete Sangalo, Padre Fábio de Mello, Victor e Léo e Ana Carolina. Uma breve interpretação desse dado me levaria a crer que é muito difícil de ter algo diferente com muitos ouvintes por aqui, e o mainstream está separado para católicos, crentes e o pessoal que ouve a mesma coisa de sempre.

"Now Playing: Tulio Dek e Dhi Fer... espera, o quê?"

Ora, até aí tudo bem, agora a questão da internet e outros conceitos antes de uma conclusão (eu vou chegar lá, prometo). Sabe-se que a internet permite uma expressão gigantesca de qualquer coisa artística ou não de qualquer um com acesso a um computador - tome como exemplo esse blog que você (espero eu) está lendo ou os milhões de vídeos no youtube. Por isso, as bandas que costumavam ficar só na garagem há 20 anos agora têm a chance de aparecer pros muitos desocupados que passeiam pela rede mundial de computadores.

E agora, finalmente, eu estou chegando no meu ponto: muitas bandas, muita coisa pra ouvir. Cada um se encontra no seu gosto, acha sua banda favorita, e fica presa a isso. E temos aí um grande egocentrismo (inconsciente e inocente, diga-se de passagem): as pessoas ouvem por aí seus mp3 players e ninguém mais tem muito em comum nesse sentido.

Porque aqui tem algo interessante a ser visto, que é a união que a música, em tese, promovia nas pessoas. Antigamente, na falta de outro caminho, quem gostava de músicas geralmente gostava das mesmas músicas. As pessoas que ouviam trilhas de novela, MPB, rock (ou qualquer estilo com suas variantes) ouviam as poucas bandas/artistas disponíveis; não tinha um mundo online para ser visto e isso, acredito eu, deixava tudo mais uniforme.

E a conclusão? Bom, sou a favor da expressão músical de qualquer forma e sou a favor da internet, então, melhor as coisas como estão. Só é uma pena que nem meus amigos sabem de que bandas eu estou falando. De qualquer forma, vou deixar umas coisas recentes aí que eu descobri na esperança de que alguém leia e se interesse. E sei lá, não espere o TVZ pra ver o que é novo e legal e procurem algo aí que realmente tenha a sua cara. Com sorte é a mesma coisa que eu gosto.

Brighten - "Carolina"


Bomb the Music Industry - "Future 86"



Kevin Devine - "Brooklyn Boy"

(Essa aqui, aliás, uma feliz descoberta)


The Wombats - "Lost in the Post"

(Minha mais nova banda favorita)


Radiotape - "Olhe pra Frente"

(Nacional, o álbum todo é coisa fina. Eles abriram pro Keane ano passado, talvez valha dizer.)


mp3: Kevin Devine - "Brooklyn Boy"

Resumo pro Volkmann: Eu acho que as pessoas ficam "musicalmente egocêntricas" assim, mas sempre procure na internet coisas legais pra ouvir que tenham a sua cara. Menos Nu Metal. Sério.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quando o tédio bate à sua porta.

Olá pessoal :)
Como não tenho nada pra fazer, vou dar uma "4chanizada" no blog, com alguns quadrinho "rage" que eu fiz nas horas de tédio.
Para quem ja jogou na maquininha e tem
certeza de que tem treta no gancho


!emaG ehT


Para quem ja viu "O Presságio" :)



E um para os noobs no Guitar Hero/Rock Band que, como eu, gostam
de jogar no expert, mesmo sendo noob


Considerações pseudo-filosóficas

Olá a todos. Depois de um mês sabático, estou de volta. Nesse meio tempo, foram veiculados nesse blog alguns posts mais sérios, os quais foram de meu agrado. Por isso, resolvi dar a minha(pequena) contribuição ao nosso rol de artigos pseudo-intelectais, e além disso incitar quem vier a ler isso a pensar um pouco sobre o assunto.


Então ...Você já se imaginou em outra cidade? Já passou pela sua cabeça como você seria andando com os caras do outro lado da sala? Ou então, como seria sua vida na Somália? Talvez você fosse mais descolado se morasse em outra cidade, teria atitudes diferentes se andasse com outras pessoas, e viraria pirata se morasse na Somália.No entanto, uma coisa é certa: igual você não seria. Por isso, e por outros motivos, que serão analisados a posteriori , eu acredito que nossas vidas são regidas pelas circunstâncias.


Antes de mais nada, um pouco de metalinguagem. Circunstância: 1-Particularidade que acompanha um fato; 2-Acidente que atenua ou agrava;,3- conjuntura,momento,ocasião. Dito isso, vamos às considerações propriamente ditas. Não acredito no determinismo puro e simples, mas sim nas circunstâncias. Elas influenciarão seus atos, seu estilo de vida, sua condição, seus limites; praticamente tudo à sua volta. Mas não serão nada se não vierem acompanhadas por uma ação. Essa, por sua vez, será um eco de suas circunstâncias. Por exemplo: suponhamos que um homem das cavernas inventasse os três poderes no Paleolítico e propusesse a mudança do sistema político vigente na sua tribo. Ele provavelmente seria desacredito e sofreria represálias da mesma. Por outro lado, se um filósofo iluminista expusesse a mesma idéia para seu grupo de amigos no século XVIII, a história seria outra. O conceito ‘louco’ do nosso amigo primitivo seria
considerado um marco na história humana, e posteriormente serviria de base para muitos governos.


Olhe para você. Seus gostos, sua personalidade, suas opiniões foram fortemente influenciadas pelas circunstâncias de onde você cresceu, das suas experiências próprias e do tempo em que vivemos. Aliás, a palavra zeigeist, que quer dizer espírito do tempo, denota justamente o ambiente, o contexto da época.


Mas como eu tinha afirmado alguns parágrafos antes, não acredito no determinismo puro. Afinal, você tem liberdade de ação, e elas também ajudam a definir o momento em que você vive. Ou seja, você pode mudar as circunstâncias. Além disso, há fatores que não levamos em consideração, como a genética, que exerce uma influência enorme em nossas vidas, e a margem de erro inerente à tudo na vida.

Você, nascendo na Somália



Por isso, não se esqueça que suas ações acarretam muitas conseqüências, que ajudarão a moldar a sua situação atual e, em maior ou menor nível, a das pessoas ligadas á você. E , além disso, lembre-se que, se você quiser mudar o status quo, a mudança inicial deve partir de você.


Mp3: David Bowie – Life on Mars



Resumo para o Volkmann: Por que não vivo na União Soviética? Afinal, lá o texto resumiria VOCÊ , e eu não precisaria estar escrevendo isso.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Como ser negativamente produtivo [2]

No ápice da minha "pseudo-vontade-de-dizer-pseudo", eis aqui mais umas coisas mais inúteis que o normal, como a minha pseudo-habilidade em desenhar e compor músicas. Ai que alegria.


Sim, um cara de fraque andando de monociclo. Sei lá.


E como não podia deixar de ser, alguma coisa do 4chan, que eu aliás não postei lá.
(You just lost the game, btw)



mp3 - The Beatles - "Octopus' Garden"

Resumo pro Volkmann: desenhos feitos na aula, whatever (:

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Doe sangue, jogue rugby

Primeiro post meu aqui, Tcheco Borghetty se apresentando para o blog, mais um desses malucos que postam aqui por falta do que fazer. Começarei minha carreira no Freakablog falando sobre um esporte para lenhadores siberianos e/ou semelhantes: o RUGBY! Tentarei passar o básico desse esporte que conhecei a treinar há pouco e é pouco conhecido aqui no nosso país, mas que nossos vizinhos hermanos adotaram já há algum tempo.


Comecei a treinar tal esporte brutal a mais ou menos dois meses incentivado por meu irmão. Fui inicialmente aos treinos com receio, pela fama ser violento, e acabei de apaixonando por esse jogo. Para quem não conhece o esporte, logo o associa com o futebol americano, por ser jogado com as mãos e pelo formato da bola, mas ao mesmo tempo em que é parecido, é completamente diferente.

Como no futebol americano, o objetivo é levar a bola para o In Goal do adversário, e quando isso acontece, é marcado o try que vale cinco pontos e o time tem chance de um chute de conversão de dois pontos. 

A principal diferença para o esporte americano é que o jogo é contínuo; o relógio só para quando algum jogador precisa de cuidados médicos.

O passe no rugby só pode ser feito para trás, um passe com a mão para frente é falta e bola do adversário, o chute para frente é permitido. O jogador só pode receber um tackle/contato forte se estiver com a bola, senão é uma infração também.

Uma equipe de rugby é composta por 15 jogadores, existem também as "modalidades" ten a side e seven a side, com obviamente 10 e 7 jogadores respectivamente, nas 3 modalidades o tamanho do campo é o mesmo, praticamente do tamanho de um campo de futebol.

Durante o jogo vemos varias formações/jogadas; explicarei rapidamente as mais comuns:

O TACKLE: basicamente quando um jogador avança contra o time adversário e para ser parado, o jogador do outro time tem que o agarrar pelas pernas com batendo com o ombro na coxa do na intenção de jogá-lo no chão ou de impedir seu avanço.




O RUCK: Formado depois que o jogador é tacleado e solta a bola, seu time faz a formação em cima da bola e impede que o time adversário passe e a pegue.

(Enquanto a bola esta no ruck, o time adversário não pode passar da linha da bola, apenas se a formação empurrar os jogadores pra trás o suficiente).


 

O MAUL: O mesmo que o ruck, mas o jogador tacleado não cai no chão, mas fica de pé, assim o seu time empurra o jogador enquanto o adversário segura do outro lado.

 

 LATERAL: Quando sai pela lateral,  a reposição é feita com os 2 grupos de jogadores, um de cada time alinhados frente a frente , o jogador da equipe adversaria do ultimo jogador que tocou na bola antes de sair joga a bola  no meio dessas linhas de jogadores, que vao erguer um de seus companheiros  para pegar a bola



No Brasil, o esporte ainda é fraco, e apesar de o time feminino ter se classificado para o mundial, o masculino ainda parece distante dessa realidade. Mesmo com essa obscuridade, achei aqui em Blumenau um grupo de jogadores amantes desse esporte, que é o que me juntei recentemente.

O Blumenau rugby (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=43549854 ) treina no Parque Ramiro Ruediger, as terças e quintas 20:00 horas e sábados as 16:00 horas; o treino é aberto para quem quiser conhecer, treinar, apanhar um pouco e claro, ajudar a fazer crescer esse esporte no nosso estado e país.

Treinando há algum tempo digo que não existe sensação melhor de dar um tackle em um cara 50 quilos mais pesado que você, ou entortar a coluna daquele adversário que está louco pra te jogar no chão, e até mesmo ser levantado por aquele gigante e jogado no chão comendo terra; é tudo muito empolgante.

Devo dizer também que algo marcante nesse esporte é o famoso ‘terceiro tempo’. As duas equipes que estiveram jogando ou treinando, depois do treino se reúnem para tomar uma cerveja, fazer um churrasco e ao mesmo tempo, falar sobre o que aconteceu, rir um pouco, confraternizar; enfim, algo muito marcante aqui é a união entre os jogadores, forte como em poucas outras modalidades.

Apesar de o nosso país ainda ser amador no esporte que é o segundo de equipe mais jogado do mundo (atrás apenas do futebol), a seleção símbolo do rugby sem dúvida é a da Nova Zelândia, com seus famosos All Blacks, que antes de cada jogo realizam a famosa dança maori chamada HAKA. 


Além dos neozelandeses, um dos jogadores símbolos do rugby que se enquadra na definição do começo do texto de "lenhador siberiano" é o francês Chabal, conhecido não pela sua habilidade ou velocidade, mas seu nível de "ogridade". Talvez uma foto defina melhor que qualquer palavra:
 

Essa foi uma descrição básica do rugby por um novato, talvez tenha ficado meio didático demais, mas tentei passar um pouco do desse esporte tão carismático para quem quer o conhecer de verdade. Um abraço e até próximo post.

Resumo pro Volkmann: o texto fala sobre nazistas, segunda guerra e cerveja: leia tudo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Antologia Poética de um poema só

O balão voa, ecoa,
entoa sua poesia aérea;

dança, balança,

descansa em sua existência etérea.

Voa pra mim, balão;
Esquece teu fim, balão.
A vida é curta demais
pra se preocupar com espinhais.

- 26/03/09

mp3: The Dave Brubeck Quartet - "Take Five"
The Wombats - "Lost in the Post"

Resumo pro Volkmann: Olha, sei lá se é pra levar a sério ou não, mas eu escrevi um poeminha em um momento de pseudo-inspiração em alguma aula (Geografia, provavelmente) que eu tava viajando. É sobre um balão.