(De um caderno de 2009, encontrado em meio a partituras velhas, papeis antigos e mais um monte de tralha, aqui transcrito para que não se perca.)
A chuva cai como quem diz
que vão-se embora tuas quarta-feiras de sol
As tardes, tempestades e mais um rol
de incontáveis motivos pra ser feliz
E é verdade que o relicário da minha memória
desconhece toda a glória dos dias que virão
Meu amor, é infinto, -- mais infinito que ontem
E muito mais forte que qualquer tufão
Mas ainda que chova durante a estiagem
e que fluam rios feitos de pretensão
Pouco se compara
à saudade que vou ter
das tempestades de verão
que só caíam em tua homenagem.
(13.01.2010, às 4am)
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